Orquestra Filarmônica Pauferrense

Associados

QUADRO DE SÓCIOS DA SOCIEDADE FILARMÔNICA PAUFERRENSE (SFP)

GESTÃO TRIÊNIO DA SFP (2020-2023)

CONSELHO EXECUTIVO

Prof. Dndo. Jailson José dos Santos – Presidente

Natural da cidade de Tenente Ananias/RN, mas franciscodantense de coração porque sou adotado civil daquela cidade, inclusive com título de cidadão franciscodantense. Desde 2004 sou professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e como professor do Campus de Pau dos Ferros tive o privilégio de ver nascer a Orquestra Filarmônica Pauferrense, desde as primeiras iniciativas dos patronos quando testemunhei a primeira visita para instaurar a Sociedade Filarmônica na cidade de Pau dos Ferros, quando recebemos Seu Domingos e Karla Ozório. Quando eles anunciaram a criação de uma sociedade cujo objetivo era criar uma instituição musical e que a UERN e a doação de um pauferrense que sonhou com isso, quase não acreditávamos. A bela história e a nobre ação do Senhor Antonio de Holanda Cavalcanti hoje se tornou realidade e um grupo aguerrido do qual faço parte foi agraciado com essa responsabilidade de prover a crianças e jovens de Pau dos Ferros e região formação em música erudita com manuseio de instrumentos clássicos. O Campus da UERN que sedia a Sociedade se orgulha de ser o órgão de origem da SFP e eu me orgulho de ajudar a conduzir a entidade filantrópica da qual sou Presidente. Viva a Música! Viva a SFP e a OFP!

Profa Ma. Marília C. de F. Moreira – Vice-Presidente

Nasci no estado do Ceará e vivi parte da minha infância na Fazenda Bela Vista (foi uma infância tranquila, pois não precisei trabalhar), lugar preferido do meu pai. Aos seis anos meu irmão e eu nos mudamos para Pau dos Ferros/RN para iniciamos os estudos (educação formal). Aos quatorze anos eu deveria ter mudado novamente, meus avós queriam eu fosse morar com eles em Fortaleze/CE para continuar meus estudos, foi um período difícil porque eu ficaria longe dos meus pais e irmão, depois de muita conversa, decidimos que eu ficaria em Pau dos Ferros mesmo, e aqui estou até hoje. Meu contato com o projeto da Sociedade Filarmônica Pauferrense aconteceu logo no início, após os primeiros contatos da família de Dr. Antônio de Holanda com os professores Gilton Sampaio e Lúcia Sampaio, na época eu era do quadro técnico administrativo da UERN e Lúcia passou no setor que eu trabalhava com aquele entusiasmo, característico dela e falou sobre Dr. Antônio e sua proposta e já foi logo perguntando se eu não queria fazer parte do projeto e ajudá-los, pois o trabalho não poderia ser remunerado e ela precisava de ajuda, não lembro, mas acho que nem pensei e já disse que ela poderia contar comigo, o projeto era maravilhoso e eu já queria fazer parte dele, não porque a música era parte da minha vida, mas porque ela poderia ser parte da vida de muitos, isso para mim era o suficiente. Como parte da diretoria da SFP (já fui secretária e atualmente sou vice-presidenta), vejo o projeto crescer a cada dia e sei que ele será o diferencial para a cidade de Pau dos Ferros.

Profa. Dnda. Francicleide Cesário de Oliveira – Tesoureira

Sou filha de um agricultor e uma dona de casa, tenho quatro irmãs e um irmão. Tivemos nossa infância toda na zona rural, no município de Marcelino Vieira/RN, fomos criadas/o com muita limitação financeira, mas sempre nos dedicamos aos estudos, e sempre recebemos o incentivo da minha mãe que falava a famosa frase que tínhamos que “estudar para ser gente”. Hoje, meus pais se orgulham de ter seis filhas/o formadas/o, dentre as/o seis, duas cursando doutorado (minha irmã mais velha e eu). Hoje sou casada e moro em Pau dos Ferros/RN, desde 2013. Aos 11 anos de idade, fui morar na cidade de José da Penha/RN, na casa de familiares, para facilitar a minha vida de estudante. Não foi fácil me separar dos meus pais e das minhas irmãs, mas suportei a saudade por perceber que seria mais fácil morar na cidade para estudar, e, também, porque eu poderia ir para o convívio da minha família aos finais de semana. Apesar de ser difícil morar fora da casa dos pais, considero que foi uma experiência de muito aprendizado em minha vida, pois presenciar, todos os dias, a garra e a coragem de uma pedagoga, professora, gestora, religiosa, mulher, mãe, avó, que sempre teve sua independência financeira, influenciou a tornar-me a mulher e profissional que sou hoje. Ser professora, é a realização de um sonho de infância, exerço a docência, como amor, sou apaixonada pelo que faço. Sou professora desde o ano de 2000, iniciando na educação básica, e a partir de 2009, passei a lecionar no ensino superior. Sou professora do Curso de Pedagogia, lotada no Departamento de Educação do Campus de Pau dos Ferros da UERN. De 2014 a 2017 exerci a função de Chefe do Departamento de Educação, função esta que me ajudou a crescer profissionalmente, pois possibilitou muitos aprendizados que vão além da docência. E foi o fato de ser professora da UERN, no campus de Pau dos Ferros, que possibilitou a minha participação na SFP. No dia da primeira reunião da Sociedade Filarmônica Pauferense/SFP, em Pau dos Ferros, eu estava no Campus, ministrando aula no Curso de Pedagogia/PARFOR, e recebi o convite do casal amigo, Gilton e Lúcia, para participar da Reunião. Meio sem entender do que se travava, eu participei, porque um convite vindo de duas pessoas que tem uma grande capacidade de articulação e liderança, eu sabia que se trataria de coisa boa. Sou sócia conselheira desde 2014. Em 2017 passei a fazer parte do conselho executivo, exercendo a função de tesoureira da SFP. Sinto-me privilegiada e honrada por fazer parte dessa história que teve início com o sonho do Sr. Antônio de Holanda em levar a formação musical aos adolescentes e jovens de Pau dos Ferros, sua cidade natal. E que vem se concretizando dia a dia através do trabalho, desenvolvido voluntariamente, pelos sócios da SFP. O que me motiva a ser parte desse projeto, é o poder contagiante que a música exerce na vida das pessoas, bem como, o seu poder de transformação social. Isso é fascinante! Além disso, sinto-me motivada por saber que o meu trabalho – embora, as vezes, pareça imperceptível ou insignificante, para quem não o conhece – ajuda a levar a música para a vida de muitas pessoas. Desse modo, posso afirmar que o sonho idealizado por seu Antônio de Holanda Cavalcanti e a concretização do seu inventário deixou de herança para Pau dos Ferros, uma semente frutífera, plantada em terra fértil, que hoje, com o trabalho desenvolvido pelos sócios da SFP, já colhemos flores e sentimos os sabores dos frutos através da transformação da vida de muitos jovens e adolescentes que participam da Orquestra Filarmônica Pauferrense/OFP.

Profa Esp. Karine Nascimento Accioly-Secretária

Conheci a existência da Sociedade Filarmônica Pauferrense (SFP) no ano de 2014, quando trabalhava na secretaria do PARFOR/UERN de Pau dos Ferros e na oportunidade o Campus ofertava o curso de Música. Recebi o convite para ir participar de uma reunião, que iria relatar a edificação de uma orquestra e era necessário um representante do PARFOR. Ao conhecer a história de Antônio de Holanda Cavalcanti, fiquei encantada com a generosidade e o aconchego com a sua terra natal. Nesta reunião fui indicada para ser integrante do Conselho Fiscal, fui relutante para aceitar o convite, pois era concurseira e o trabalho voluntário requer tempo e dedicação, porém, encarei o desafio. No decorrer da caminhada, o tempo que dediquei a SFP me engrandeceu como ser humano e tenho orgulho de ter aceitado o convite, hoje sou secretária executiva da SFP, servidora pública estadual e municipal da Educação Básica. Eu não entendo de partituras, nem de notas musicais grave ou aguda. Eu compreendo com perfeição a gravidade da “bateria” que pulsa o meu coração quando a orquestra começa. Agradeço a DEUS a oportunidade de fazer parte dessa equipe que luta com garra e determinação, onde a palavra de ordem é RESILIÊNCIA, e o mais importante é que nunca deixamos de SONHAR e de acreditar que os SORRISOS conquistados são nossos impulsionadores para continuar nesta caminhada.

CONSELHO FISCAL

Max Emiliano Cavalcante Costa

Nasci em Pau dos Ferros aos 16/12/88. Sou filho de Maria Erizoneide (mais conhecida como Neide), meu pai é Audair Cavalcante e tenho duas irmãs. Sou casado com Noemi Gamboa e temos um filho Nícolas Gamboa. Sou formado em Letras Português pela UERN e trabalho com vendas atualmente. Sou sócio da Sociedade Filarmônica Pauferrense desde 2017, atualmente sou Coordenador Adjunto da Orquestra Filarmônica Pauferrense “Antônio de Holanda Cavalcanti”. A Sociedade e Orquestra entrou em minha vida por um convite da Professora Lúcia Pessoa e com o tempo comecei a amar esse projeto de inclusão social, de cultura e lazer para Pau dos Ferros e região. A música me encanta e é através dela que encontro forças para seguir a vida em meio a tantas diversidades. A OFP é um presente para todos nós.

Prof. Ma. Sidneia Maia de Oliveira Rego

Nasci em São Paulo onde passei minha infância e parte da adolescência na cidade de Sorocaba/SP tenho apenas um irmão, Junior, sou filha de pais cearenses, Sr. José Sinvaldo e Dona Conceição, comerciantes por muito tempo, que escolheram Pau dos Ferros como cidade de regresso para o Nordeste nos anos 90. Em Pau dos Ferros conheci meu esposo Edilton Rego, com quem tive três filhas: Marina, Beatriz e Isabela, duas delas já fazem parte da filarmônica como trompistas, motivo pelo qual pude conhecer mais sobre o projeto e me envolver com o poder transformador que a arte, em especial, a música tem sobre a pessoas. Sou administradora, atuo na área gestão de cidades, doutoranda em Desenvolvimento Urbano e professora universitária na UERN. Sócia da SFP desde 2018, me tornei Conselheira Fiscal em 2020. Me surpreendo a cada dia com a dimensão que o projeto tem ganhando, fruto do compromisso de seus diretores, da dedicação dos maestros e sobretudo do entusiasmo de seus músicos, cada um com sua história, suas experiências e unidos pelo amor a música. Não tenho dúvidas do potencial transformador que a SFP tem para a cidade de Pau dos Ferros, para região do Alto Oeste Potiguar e até mesmo para o estado do Rio Grande do Norte, mesmo com pouco tempo a Filarmônica pauferrense já tem alcançado prestígio e reconhecimento e a cada apresentação surpreende e encanta.

Prof. Dr. Evaldo Gondim dos Santos

Sou natural de Upanema/RN e resido em Pau dos Ferros desde 2002. Professor de língua inglesa e respectivas literaturas no Departamento de Letras Estrangeiras (DLE/CAMEAM/UERN) e membro do Grupo de Estudos da Tradução (GET – UERN). Sou casado com Mônica Barbosa que é uma das sócias do SFP e pai de João Vítor Barbosa. Sou amante das artes, principalmente, a música instrumental brasileira, a literatura e o cinema. O meu gosto pela música instrumental se originou nos anos oitenta, pois quando eu era criança escutava, em rádio a pilha (morava na zona rural e na época ainda não tinha surgido o programa Luz para Todos), na casa de meus pais, familiares e vizinhos, muitos solos de sanfona apaixonantes, executados por músicos como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Noca do Acordeon dentre outros. Depois que tive acesso ao cinema, fui gostando de escutar outros instrumentos e tive acesso a músicas eruditas e adaptadas em filmes como O Grande Lebowski, Os Embalos de Sábado à Noite, Apocalypse Now e O Silêncio dos Inocentes. Já nos últimos anos, venho a cada dia conhecendo novos artistas como Lulinha Alencar, Mestrinho, Sivuca, Paco de Lucia, Anat Cohen e Yamandú Costa. Conheci o projeto através do casal Gilton Sampaio e Lúcia Pessoa. Sinto-me orgulhoso de ser pai de um dos músicos da OFP. A SFP é para mim hoje um dos pilares de minha vida, pois além de propiciar o desenvolvimento social e cultural para o meu filho, oferta também o acesso a música erudita e popular de qualidade, algo deveras bastante peculiar para a nossa região.

SÓCIOS CONSELHEIROS (desde 2020)

Profa Dra.Maria Lúcia Pessoa Sampaio – Ex Presidente

(…)”o mais belo sentimento que é o de tornar realidade o sonho do Patrono, que já se soma a outro sonho que é o de juntos edificarmos a “Casa Filarmônica Pauferrense” (http://portalsfp.com/apoie/) que só vem a enaltecer a cidade de Pau dos Ferros (terra mãe que me acolheu), bem como levar a região do Alto Oeste Potiguar para o mundo, por meio da arte musical. Por isso, assim como confessou Drumond “se eu não for para o céu pelas asas da poesia, irei pelas asas da música. E não é a mesma coisa?”

Est. Mônica Patrícia Barbosa Gondim

Sou natural de Ipanguaçu/RN e resido em Pau dos Ferros desde 2002. Sou casada com Evaldo Gondim, um dos sócios da SFP, e mãe de João Vítor Gondim. Sou estudante e que procura ingressar no curso de pedagogia da UERN por minha afinidade em trabalhar com crianças. Amante da Música Popular Brasileira e adoro escutar as músicas de artistas brasileiros apresentadas pela Orquestra Filarmônica Pauferrense. Tive conhecimento do projeto de criação da Sociedade Filarmônica Pauferrense por intermédio de Lúcia Sampaio. Sinto-me orgulhosa de ser mãe de um dos músicos da Orquestra Filarmônica Pauferrense. Gosto de ajudar e contribuir diariamente no desenvolvimento desse lindo projeto.

Profa Ma. Orfa Noemi Gamboa Padilla

Nasci em Trujillo/Peru aos 04/04/82. Sou filha de Yolanda Padilla e de Franklin Gamboa Corro, mas fui criada pela minha avó “mamita” Clara Corro Guevara. A vida foi generosa comigo, pois tenho família peruana e brasileira, tenho quatro irmãos Sônia, Franklin, Petter e Royer e morei no Peru até o 2007, onde me formei como professora de língua materna (Espanhol). Porém, eu tinha o sonho de realizar estudos de pós-graduação e por coisas do destino surgiu a oportunidade de viajar ao Brasil. Assim, no ano 2007 cheguei a Goiânia-Brasil para realizar meus estudos, logo viajei a Brasília, onde também estudei. Após isso, tive a oportunidade de viajar ao Rio Grande do Norte para realizar o mestrado na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Em Pau dos Ferros fui acolhida por uma família muito especial, Lúcia Pessoa, minha mãe Acadêmica e Gilton Sampaio, pai e ser humano admirável, Ana Lígia e Gilton Júnior, irmãos, ambas famílias Pessoa e Sampaio, adotaram-me nesta terra brasileira. Pau dos Ferros e a UERN, tornaram-se a minha segunda casa, por isso tenho um carinho especial e por todos eles meu eterno amor e gratidão infinita! Meu esposo é Max Emiliano e Nícolas é o meu filho, meu maior presente. Sou formada em Letras- Espanhol. Trabalho na Escola Estadual Professora Maria Edilma de Freitas, atualmente estou cursando Letras – Português, pois acredito que quanto mais aprendo, dou-me conta que sempre tenho algo mais a aprender. Sou sócia da Sociedade Filarmônica Pauferrense, desde 2018. Adentrei-me na Sociedade Filarmônica por meio do trabalho voluntário de Max Emiliano e fico muito feliz por ver os frutos que este projeto vem dando, transformando vidas, contribuindo para a realização de sonhos de muitas pessoas, claro que não é tão fácil, mas é bom saber que o projeto conta com ajuda de pessoas que estão aprendendo, criando, servindo e tendo a missão de reescrever a história de muitas vidas!

Profa. Dra. Diana Paula de Souza Rêgo Pinto Carvalho

Sou enfermeira, doutora em enfermagem pela UFRN, professora do curso de enfermagem no Campus da UERN em Pau dos Ferros. Sou natalense de nascimento, entretanto toda a família tem origem no Sertão Potiguar, entre Pau dos Ferros e Encanto. Assim que cheguei no Campus, em 2018, fui recebida pelo prof. Jailson, então diretor, com a demanda da criação de um ambulatório para assistência de enfermagem. Sou uma professora, pesquisadora e sonhadora, esta demanda me fez vislumbrar um desenvolvimento considerável para o curso de graduação em enfermagem, para o campus e toda a comunidade pauferrense. Portanto, construí o projeto de extensão Centro de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças com o intuito de atender todos os funcionários, alunos e a comunidade que circula em nossas instalações. Dessa forma, a prof. Lúcia me contatou com a primeira demanda do Centro, o acompanhamento das crianças da SFP, foi quando me aproximei, me apaixonei pelo projeto e aderi ao quadro de sócio colaboradora.

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GESTÃO TRIÊNIO DA SFP (2017 – 2020)

CONSELHO EXECUTIVO

Profa Dra. Maria Lúcia Pessoa Sampaio – Presidente

A magia da música e da literatura definem o que há de humano em mim. Isso porque a singularidade que nelas existem está na interseção dos atributos em comum inerentes a ambas, pois tanto o ouvinte quanto o leitor é quem constrói, mediante suas experiências e vivências pessoais, os sentidos do que ouve ou do que é lido. E, assim, cada um de nós compõe, ao seu modo, seu universo musical e literário. No meu caso, desde cedo eu aprendi a apreciar essas duas artes. Das melhores e mais fortes memórias que carrego da infância, remetem-me ao entardecer numa casa rural simples no Sítio São Gonçalo/São Francisco do Oeste/RN, que tinha como principal mobília da sala um rádio à pilha (marca “Nord-Son” com seu marcante chiado), cuidadosamente guardado em cima de uma cristaleira antiga, cheia de livros, pertencentes ao meu irmão mais velho e que me eram proibidos manuseá-los. A cena que sempre me vem à mente era eu por volta dos oito ou nove anos, lavando os pés (calejados pelo trabalho da roça) do meu pai, sempre a pedido do mesmo, postados na água numa bacia redonda de alumínio. Na minha simplicidade, mantinha em segredo a curiosidade de querer decifrar onde estaria escondido o locutor, cuja voz anunciava o momento tão esperado por meu pai que era a hora do “rei” do Baião Luiz Gonzaga com o “Vai boiadeiro que à noite já vem, pegue o seu gado vem pra junto do seu bem…” seguido das “Cantorias” que tanto minha mãe gostava e se emocionava, da “Hora do Anjo” e da “Voz do Brasil”; nas minhas peraltices era também a hora que eu planejava qual melhor momento de “roubar” uma daquelas obras proibidas (bastava uma por dia), para descobrir o que havia nelas, mesmo antes de saber decifrar letras; aos domingos a minha diversão se limitava ao programa dominical do “rei” Roberto Carlos (década de 70 com a ditadura militar a palavra de ordem era “Rei”), cujo repertório ainda carrego e não nego a admiração que tenho até hoje pela Orquestra que o acompanha(va). Não tive acesso a nada de música ou literatura voltada para meu universo infantil. Como relata a literatura da área fui uma dessas crianças tratada como “adulta em miniatura” como definiu Rousseau (1712-1778). Com essa base de cultura musical advinda do meio rural, somente a partir dos 11 anos que passei a residir em Pau dos Ferros/RN. Não obstante, como cidade interiorana, pode-se inferir que a minha história com a música foi marcada mais pelo inacessível, no que concerne a um estilo musical mais refinado, embora me atrevo a afirmar que considero de qualidade superior se comparado ao que se escuta hoje. Somente vim ter acesso a concertos, shows artísticos e coisas do gênero com minhas andanças pelo mundo como professora/pesquisadora, principalmente, na época que fiz um pós-doutorado em Paris/França. Foi também na condição de presidente-fundadora da Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP), entidade promotora dos Fóruns Internacionais de Pedagogia (FIPEDs) que me foi oportunizado conhecer outros países e, assim, ampliar meu repertório musical e, também, o literário. Depois como Consultora de Ensino e Conselheira do CTC/CAPES , bem como Auxiliar de Pesquisa na BNCC/MEC pude conhecer vários projetos culturais do Centro Oeste do país. Entretanto, como “só se ama o que se conhece” meu conhecimento do universo musical inerente a uma Orquestra sinfônica, foi sendo incorporando, em forma de responsabilidades. Até hoje, sinto-me desafiada a conduzir o projeto da SFP, que a mim foi confiado em assembleia pelos meus pares. Na função de presidenta e mediante responsabilidade de criação da Orquestra tive que ler muito para preencher minimamente essa lacuna da minha formação musical. Embora isso constitua o meu ser/fazer sei que a escolha do meu nome para essa tarefa, deu-se em função de atuações diversas, como na coordenação local do Projeto da nova Biblioteca do CAMEAM, com destaque na atuação com o Programa Biblioteca Ambulante e Literatura nas Escolas (BALE), no qual temos vivências com a música como ato pedagógico e não com foco no teor artístico. E assim caminho com todos os que compõem a SFP/OFP nesse desafio de oportunizar a outras pessoas àquilo que faz/fez falta em mim. Dessa mesma forma que o não acesso foi decisivo para o nosso patrono Antônio de Holanda Cavalcanti é que levo muito a sério o trabalho desenvolvido na SFP/OFP. Não tenho nenhuma vaidade com esse cargo, mas o reconheço como relevante experiência, que muito soma àquelas já vivenciadas nos meus 50 anos de vida e que compõe o mais belo sentimento que é o de tornar realidade o sonho do Patrono, que já se soma a outro sonho que é o de juntos edificarmos a “Casa Filarmônica Pauferrense” (http://portalsfp.com/apoie/) que só vem a enaltecer a cidade de Pau dos Ferros (terra mãe que me acolheu), bem como levar a região do Alto Oeste Potiguar para o mundo, por meio da arte musical. Por isso, assim como confessou Drumond “se eu não for para o céu pelas asas da poesia, irei pelas asas da música. E não é a mesma coisa?”

Prof. Dndo. Jailson José dos Santos – Vice-Presidente

Profa Ma. Marília Cavalcante de F. Moreira – Secretária

Nasci no estado do Ceará e vivi parte da minha infância na Fazenda Bela Vista (foi uma infância tranquila, pois não precisei trabalhar), lugar preferido do meu pai. Aos seis anos meu irmão e eu nos mudamos para Pau dos Ferros/RN para iniciamos os estudos (educação formal). Aos quatorze anos eu deveria ter mudado novamente, meus avós queriam eu fosse morar com eles em Fortaleze/CE para continuar meus estudos, foi um período difícil porque eu ficaria longe dos meus pais e irmão, depois de muita conversa, decidimos que eu ficaria em Pau dos Ferros mesmo, e aqui estou até hoje. Meu contato com o projeto da Sociedade Filarmônica Pauferrense aconteceu logo no início, após os primeiros contatos da família de Dr. Antônio de Holanda com os professores Gilton Sampaio e Lúcia Sampaio, na época eu era do quadro técnico administrativo da UERN e Lúcia passou no setor que eu trabalhava com aquele entusiasmo, característico dela e falou sobre Dr. Antônio e sua proposta e já foi logo perguntando se eu não queria fazer parte do projeto e ajudá-los, pois o trabalho não poderia ser remunerado e ela precisava de ajuda, não lembro, mas acho que nem pensei e já disse que ela poderia contar comigo, o projeto era maravilhoso e eu já queria fazer parte dele, não porque a música era parte da minha vida, mas porque ela poderia ser parte da vida de muitos, isso para mim era o suficiente. Como parte da diretoria da SFP (secretária), vejo o projeto crescer a cada dia e sei que ele será o diferencial para a cidade de Pau dos Ferros.

Profa. Dnda. Francicleide Cesário de Oliveira – Tesoureira

CONSELHO FISCAL

Profa Dnda. Maria Eridan da Silva Santos

Nascida no Sítio “Lagoa de Dentro”, município de Dr. Severiano/ RN, filha dos agricultores Antonio Pereira da Silva e Terezinha Bento de Castro sou amante incondicional da cultura e da vida e considero a música como tal, por isso logo me apaixonei pela proposta da Sociedade Filarmônica Pauferrense. Na sua essência já traz notas de humanidade, solidariedade, valorização cultural e vontade de transformar vidas pela música, através da ação do Sr. “Antônio de Holanda” que generosamente deixou para sua cidade natal os recursos para essa finalidade. Enquanto membro do Conselho Fiscal testemunho o quanto a Sociedade Filarmônica Pauferrense já transformou vidas positivamente, tornando-se uma referência cultural na região, orgulho para todos que a compõe e para o Alto Oeste Potiguar. Sinto-me privilegiada por fazer parte dessa história e encantada com o empenho e com a satisfação e alegria com que seus membros participam de suas atividades. Cada ensaio ou apresentação que assisto me emociono, pois, cada rosto por trás de um instrumento, cada nota, cada música, enchem os olhos, traz serenidade e paz para o meu espírito, alegria para minha vida e desperta em mim uma esperança gigantesca de dias melhores, um mundo mais humano, onde a harmonia e a sintonia fortaleçam a convivência do homem na sociedade. São propostas como essa que estamos precisando para que nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham oportunidade não só de sonhar, mas de realizar seus sonhos de uma vida digna e humana. Portanto, na condição de pedagoga, especialista em formação de professor (UERN/CAMEAM) e em Linguagens e Educação na área de Educação de Jovens e Adultos (UNP), Mestre em Ensino (UERN/CAMEAM/PPGE) e doutoranda (PPGL/UERN/CAMEAM), acredito nesse Projeto. E ainda como aposentada da Educação Básica, atual professora do quadro efetivo da UERN (Departamento de Educação) e coordenadora do “Canteiro Encenação” do Programa Biblioteca Ambulante e Literatura nas Escolas (BALE) sou muito agradecida em construir esse sonho coletivo e faço com muito prazer, da mesma forma que atuo como cordelista, escritora, palestrante, oficineira e conferencista na área de educação.

TNS Luciano Dias Delfino

Profa Esp. Karine Nascimento Accioly

Conheci a existência da Sociedade Filarmônica Pauferrense (SFP) no ano de 2014, quando trabalhava na secretaria do PARFOR/UERN de Pau dos Ferros e na oportunidade o Campus ofertava o curso de Música. Recebi o convite para ir participar de uma reunião, que iria relatar a edificação de uma orquestra e era necessário um representante do PARFOR. Ao conhecer a história de Antônio de Holanda Cavalcanti, fiquei encantada com a generosidade e o aconchego com a sua terra natal. Nesta reunião fui indicada para ser integrante do Conselho Fiscal, fui relutante para aceitar o convite, pois era concurseira e o trabalho voluntário requer tempo e dedicação, porém, encarei o desafio. No decorrer da caminhada, o tempo que dediquei a SFP me engrandeceu como ser humano e tenho orgulho de ter aceitado o convite, hoje sou servidora pública estadual e municipal da Educação Básica. Eu não entendo de partituras, nem de notas musicais grave ou aguda. Eu compreendo com perfeição a gravidade da “bateria” que pulsa o meu coração quando a orquestra começa. Agradeço a DEUS a oportunidade de fazer parte dessa equipe que luta com garra e determinação, onde a palavra de ordem é RESILIÊNCIA, e o mais importante é que nunca deixamos de SONHAR e de acreditar que os SORRISOS conquistados são nossos impulsionadores para continuar nesta caminhada.

CONSELHO HONORÍFICO

Emp. Domingos Lacerda Junior (2011)

Adv. Flávio Carneiro Cavalcante (2011)

Adv. Maria Karla Lacerda Osorio Netto (2014)

SÓCIOS CONSELHEIROS (desde 2014)

David Wallaks da Silva Araújo

Sou pauferrense, filho de Manoel Freitas de Araújo (conhecido por Felipe) e de Sebastiana Célia da Silva (vulgo Neguinha). Meu pai é pedreiro e a minha mãe dona de casa. Tenho quatro irmãos (Denise, Denis, Donelles e Deivisom). Sou vigilante na UERN, casado com Renata de Souza Castro que está grávida de sete meses no nosso filho Davi. Considero a Orquestra um projeto muito bonito e bem feito que ainda vai dar muitos frutos futuramente a nossa cidade.

TNS Débora Katiene Pinheiro Sizenando

Prof. Dr. Gilton Sampaio de Souza

Professor e ex-diretor do Campus da UERN em Pau dos Ferros, sede da SFP. Tendo sido a primeira pessoa a ser contactada pelo empresário Domingos Júnior e pela advogada Carla Ozório (responsáveis por fazer cumprir o inventário de Seu Antônio de Holanda Cavalcanti), aceitei a nobre missão e dei o melhor de mim, técnico e politicamente, a fim de formar o melhor grupo possível para liderar o maior projeto social e musical até agora realizado em Pau dos Ferros, a SFP. Sou um homem simples, professor universitário, casado e pai de dois filhos. Sou natural do Encanto/RN e sou pauferrense de vida e formação, aqui chegando aos 2 anos. Minhas únicas saídas foram para estudos de Pós-Graduação e de Pós-Doutorado. Sou defensor da região e apaixonado pela música e cultura em geral. Fui um dos grandes articulares para a UERN/Pau dos Ferros ofertar um Curso de Licenciatura em Música pelo PARFOR/MEC (único até agora). O Curso foi um sucesso e um marco na área. A música é parte de minha constituição como cidadão. Hoje estou em Natal, capital do RN, em missão administrativa para o Governo do RN, como Presidente da FAPERN. Mas é Pau dos Ferros e minha atuação como professor da UERN, pesquisador em letras da cultura e das memórias do Alto Oeste Potiguar e militante de projetos sociais e culturais, como este da SFP, que melhor me definem como ser humano. Sou graduado em Letras, doutor em Linguística e Língua Portuguesa e desenvolvi Pós-Doutorado em Estudos Comparados Português/Francês.

Ivo Holanda Pereira

Nasci na maternidade em Pau dos Ferros aos 08/02/1972 e meus pais moram(vam) no Sítio Curral Velho, município de Pau dos Ferros/RN. Filho de pais agricultores a minha mãe é Gercina Holanda de Souza Pereira ainda é prima do Patrono Antônio de Holanda e meu pai é Severino Nunes Pereira (vulgo Nêgo). Faço parte de uma família de sete irmãos. Tenho um casal de filhos, a mais velha já formada em Letras. Sou sócio da Sociedade Filarmônica Pauferrense desde o início do projeto e entrei a convite da Profa Lúcia Pessoa para participar da primeira assembleia. Como no meu trabalho ora atuo como vigilante, ora como pedreiro ajudei a edificar a sala que hoje funciona como sede e acompanho o trabalho no dia a dia como vigilante que sou e terceirizado na UERN.

Profa Dra. Crígina Cibelle Pereira

Nasci em Pau dos Ferros, mas vivi desde sempre em Água Nova, onde meus pais moram. Sou professora da UERN e hoje sou apaixonada por música. Escuto, aprendo e canto para minha filha. Mas essa é uma realidade recente, pois a música era algo distante durante minha infância e adolescência. Talvez por esse motivo, a ideia de fazer parte da SFP tenha sido muito bem-vinda. De alguma forma, viajei junto com o sonho do senhor Antônio Holanda e assim busquei contribuir com a SFP. Acredito que a música não somente aproxima as pessoas, mas ela se configura com um mecanismo de ver a si mesmo e o mundo. Por isso, a SFP tem um papel fundamental na vida daqueles que apreciam, que vivem, que praticam, que aprendem e que amam a música. Esse sonho antes sonhado por um homem se tornou uma realidade que vem sendo construída por pessoas que acreditam que o ser humano pode ser transformado pela música.

Profa Ma. Kaiza Maria Alencar de Oliveira

Nasci em Uiraúna aos 22/06/83. Sou filha de Francisca Tereza Alencar de Oliveira, conhecida como Darcisa e de José Antônio de Oliveira (in memoriam). Tenho duas irmãs, Karla Eloísse e Tatiana Thaís e dois irmãos José Carlos e Carlos Eduardo. Sou casada com Pedro Leite, temos uma filha que ama a filarmônica. Seu nome é Maitê Alencar Leite e já frequenta os cursos da OFP. Sou formada em Pedagogia pela UERN, especialista em Literatura e Ensino pelo IFRN e Mestre em Ensino pela UERN, trabalho como Suporte Pedagógico pela SEEC/RN e como Coordenadora Pedagógica pela Secretaria Municipal de Educação do Município de Paraná/RN. Sou sócia da Sociedade Filarmônica Pauferrense desde sua fundação. A Sociedade e a Orquestra entraram em minha vida por um convite da Professora Lúcia Pessoa. A música me encanta e contribui de forma significativa para a formação cognitiva e afetiva do sujeito, pois nos sensibiliza e nos torna mais humanos. A OFP é um presente para Pau dos Ferros, seu projeto tem transformado vidas e exercido um papel social lindo. Amo fazer parte dessa família!

Maria Lucimar da Silva

Meu pai é Antônio Martins de Oliveira, vigilante, já falecido e a minha mãe Maria Lucimar de Oliveira, era funcionária pública e também já falecida. Sou servidora terceirizada na UERN e trabalho como ASD. Tenho duas filhas, Nayara e Nara. Entrei na Sociedade Filarmônica Pauferrense, desde a primeira assembleia em Pau dos Ferros, portanto, sou sócia fundadora. Procuro sempre ajudar no que posso e tenho muito gosto em cozinhar para os instrumentistas, maestros e professores ou quando trazem convidados para dar aula e que precisam passar o dia na UERN. Quando a Diretoria me solicita auxílio, assim eu faço com muito prazer, porque acredito no potencial e na grandeza do projeto.

Graduado Max Emiliano Cavalcante Costa

SÓCIOS CONSELHEIROS (desde 2018)

Prof. Me. José de Oliveira Miranda Junnior

Licenciado em Música e mestre em educação pela UERN sou professor de música do IFRN/Pau dos Ferros. Tenho experiência na área da música, como músico instrumentista e professor. A música está na minha vida desde sempre, pela família. Então, desde criança que aprendo música, de forma indireta e direta, informalmente e também pelo estudo formal, tutorial. Aos 10 anos, aproximadamente, comecei a aprender violão e aos 17, cavaquinho. Nessa trajetória, tive outras experiências importantes como, baixo elétrico e percussão. Fui integrante fundador do grupo “os primos do samba”, em 1980. Fui instrutor musical no Conservatório de música Profa Dalva Stella, na UERN, entre 1996 e 1998. Atuei também como diretor e instrutor musical junto aos grupos vocais “Bocarte” É “Uni em canto”, este último no qual produzimos um CD. Fui produtor, diretor e apresentador do programa “Nas ondas do partido”, apresentado na Rádio Rural de Mossoró. Criador e membro dos grupos de percussão corporal “Batukarte (UERN)” e “Artimanha (IFRN)”, com os quais realizamos várias apresentações.

Prof. Dr. José Cezinaldo Rocha Bessa

Filho de pais agricultores e nascido no Sítio Angicos, zona rural do município de José da Penha/RN, aprendi, desde cedo, a ver a música como um meio de conexão com o mundo. Tendo nascido e crescido na zona rural, onde o rádio à pilha era um dos únicos veículos de comunicação e de entretenimento disponível, ouvir programas de rádio e escutar músicas, de manhã à noite, me despertou, desde então, para a apreciação e valorização da cultura e da música. Com o processo de formação educacional na graduação (licenciado em Letras/Português e respectivas literaturas) e na pós-graduação (mestrado em Estudos da Linguagem e doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) e minha constituição como docente do ensino superior (lotado no Departamento de Letras Estrangeiras do CAMEAM/UERN) trabalhando com as múltiplas linguagens e a produção de sentidos na atividade humana, fui aprendendo a apreciar e a valorizar ainda mais a música, por acreditar, como Schopenhauer, que ela “exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”. Essa trajetória de conexão com a música e o desejo de contribuir para a concretização dos objetivos do projeto da SPF em nossa região me moveram para entrar para o conselho dessa sociedade.

Prof. Dr. Evaldo Gondim dos Santos

Est. Mônica Patrícia Barbosa Gondim

Profa Esp. Maria Auxiliadora de Souza Rêgo

Filha de Maria do Socorro Rêgo e Gonçalo Sampaio, natural do Encanto, atualmente residente em Pau dos Ferros – RN. Pedagoga, formada pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA-CE), tenho pós-graduação em Formação do Educador pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). Atualmente sou professora aposentada pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Norte. A Sociedade Filarmônica Pauferrense da qual sou associada é uma instituição comunitária que desenvolve atividades culturais relevantes e enquanto sócia tenho o poder de contribuir com suas decisões. A Orquestra e a Sociedade Filarmônica são muito importantes porque desenvolvem atividades culturais voltadas para a inclusão social, que sempre gosto muito de contribuir, assim como contribuo com o Programa BALE, pois acredito muito no potencial desse tipo de atividade na transformação de muitas vidas.

Profa Ma. Orfa Noemi Gamboa Padilla

SÓCIOS COLABORADORES (desde 2018)

Prof. Dr. Marcos Nonato de Oliveira

Sou pai de uma aluna da Orquestra Filarmônica Pauferrense (OFP), Bianca Letícia Nascimento de Oliveira, que inclusive com a ajuda da formação musical da OFP, nesse ano de 2019, foi aprovada, em segundo lugar, no Curso de Música da UFRN. Essa é uma conquista que não é somente dela, mas também da própria SFP, que contribuiu decisivamente para o seu êxito na preparação e no resultado da seleção de prática de instrumento realizado pela UFRN. Sem dúvidas, isso é um reflexo do excelente trabalho realizado pela SFP. Destaco ainda, com enorme gratidão, o professor LEADRO OLIVEIRA, pelo carinho e apoio dedicado a Bianca e aos demais alunos da OFP. O mundo precisa de professores assim. Sou também professor do Curso de Letras e Artes/Língua Inglesa da UERN, Campus Pau dos Ferros-RN, desde outubro de 1994. Menciono as Artes, no sentido de mostrar o meu vínculo com a música. Quando aluno da UERN, nos idos de 1989, fiz parte do Conservatório D’alva Stella Nogueira Freire de Mossoró, berço do atual Curso de Música da UERN. Na verdade, sempre tive uma ligação com a música, desde a minha experiência religiosa até o meu entusiasmo em aprender a tocar violão. Assim, a minha experiência com a música não é recente. Para mim, a música é vida e está permanentemente em nosso cotidiano. Sou sócio da SFP com satisfação, e reconheço que sua missão colabora enormemente para a formação e transformação de muitas vidas.

TNS Francisco Cleiton da Silva Paiva

Sou da pequena cidade de Rafael Godeiro-RN, embora nascido na vizinha cidade de Patu-RN, ambas no interior do Estado. Graduei-me em Ciências Contábeis pela UERN, com especialização em Contabilidade Pública e com Mestrado pela UFERSA. Fui professor da UERN por mais de oito anos e funcionário de carreira do Banco do Brasil, trabalhando desde 2011 na cidade de Pau dos Ferros-RN, que em 2016, me concedeu o título honorífico de cidadão pauferrense. Atualmente, sou servidor público federal da UFERSA, responsável pelo Setor de Contabilidade e Finanças do Campus Pau dos Ferros. Sou músico amador e tenho paixão pela música, que possui uma importância fundamental na minha vida e na minha formação como pessoa. Sou sócio da Sociedade Filarmônica Pauferrense, instituição de uma importância extraordinária para a cultura local e que muito orgulha a todos que conhecem seu trabalho.

Prof. Ma. Sidneia Maia de Oliveira Rego

Nasci em São Paulo onde passei minha infância e parte da adolescência na cidade de Sorocaba/SP tenho apenas um irmão, Junior, sou filha de pais cearenses, Sr. José Sinvaldo e Dona Conceição, comerciantes por muito tempo, que escolheram Pau dos Ferros como cidade de regresso para o Nordeste nos anos 90. Em Pau dos Ferros conheci meu esposo Edilton Rego, com quem tive três filhas: Marina, Beatriz e Isabela, duas delas já fazem parte da filarmônica como trompistas, motivo pelo qual pude conhecer mais sobre o projeto e me envolver com o poder transformador que a arte, em especial, a música tem sobre a pessoas. Sou administradora, atuo na área gestão de cidades, doutoranda em Desenvolvimento Urbano e professora universitária na UERN. Sócia da SFP desde 2018, me surpreendo a cada dia com a dimensão que o projeto tem ganhando, fruto do compromisso de seus diretores, da dedicação dos maestros e sobretudo do entusiasmo de seus músicos, cada um com sua história, suas experiências e unidos pelo amor a música. Não tenho dúvidas do potencial transformador que a SFP tem para a cidade de Pau dos Ferros, para região do Alto Oeste Potiguar e até mesmo para o estado do Rio Grande do Norte, mesmo com pouco tempo a Filarmônica pauferrense já tem alcançado prestígio e reconhecimento e a cada apresentação surpreende e encanta.

Profa. Dra. Diana Paula de Souza Rêgo Pinto Carvalho

Lucivânia Regis